Dia na Praia com o Cão – Quais são os maiores perigos?
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Momentos de descontração ao sol, brincadeiras no mar e longos passeios com o cão pelo areal – são muito os cenários idealizados pelos tutores amantes de praia. Mas por trás de todos estes elementos, escondem-se perigos para estarmos atentos.
Os especialistas alertam para alguns fatores que não devemos descurar na hora de decidirmos levar para a praia os nossos amigos de quatro patas. Conheça-os:
Dia na Praia com o Cão – estes são os maiores perigos:
1. Atenção à água salgada
Em meio a tanta excitação, muitas vezes os cães esquecem-se de cuidar de si próprios. Se notarmos que estão a beber água do mar, devemos impedi-los. O sal, as bactérias e os parasitas presentes na água podem fazê-los ficar doentes, e mais tarde acabarão por vomitá-la. Confira aqui a qualidade da água do mar ou rio da sua área.
2. Criaturas marinhas e objetos estranhos
Os cães por si só já têm tendência para farejar e ingerir todos os objetos com que se deparam, devido ao seu natural instinto de curiosidade. Em ambientes externos e não controlados, esse risco é acrescido. Lixo, conchas, caranguejos, algas tóxicas, alforrecas, peixes mortos, a lista de objetos e criaturas perigosas que os cães podem tentar ingerir numa praia é interminável. É por isso que todo o cuidado é pouco neste tipo de locais.
3. Escaldões e desidratação
Os cães também podem apanhar queimaduras solares, e há até protetores solares desenvolvidos para eles. Devemos aplicá-los em cães de coloração clara e pelo ralo, nas zonas mais expostas ao sol, como os coxins da pata, axilas, barriga, focinho e pontas das orelhas. Garantir um bom protetor solar veterinário ajudará a evitar lesões solares que podem tornar-se cancerígenas.
O calor, aliado à desidratação, aumenta o risco de um golpe de sol e coloca a vida dos nossos patudos em risco. É importante que na praia os cães tenham sempre acesso a sombra, água e ventilação.
4. O risco de alergias e lesões causadas pela areia
Durante as brincadeiras, quando os cães correm para apanhar da areia as bolas e os objetos que lhe são lançados, costumam ingerir areia por acidente. Pode se tornar um caso sério, caso a areia ingerida provoque uma obstrução nos intestinos. Por isso, devemos estar atentos.
A areia também pode conter vários tipos de microrganismos que dão origem a alergias ou infeções. E a combinação de água e areia, favorece o surgimento de lesões na pele.
5. Nadar no mar
Nem todas as raças de cães apreciam o mar e são bons nadadores. Os labradores e os corgis, por exemplo, não hesitam em mergulhar nas ondas, enquanto os shar pei evitam a água e não gostam do frio. Mas, independentemente da raça, das características e da personalidade do cão, há que ter sempre em conta que o mar é um lugar perigoso – é recomendado estarmos atentos ao estado do mar e vigiarmos a agitação das ondas.
6. Os ambientes húmidos são prejudiciais à saúde canina
A maior concentração de fungos e bactérias em ambientes húmidos favorece o aparecimento de inflamações nos ouvidos, afetando em especial os cães de orelhas caídas, e podendo provocar otites. E nos olhos a humidade, a juntar à areia e aos raios solares, é suscetível de originar conjuntivites.
7. Picadas de insetos e verminoses
No litoral há uma maior incidência de certos mosquitos que transmitem doenças como dirofilariose ou a leishmaniose, que é fatal para os cães. Além da picada destes mosquitos, pode haver a propagação de verminoses (doença provocada pela presença de vermes no organismo) e parasitas intestinais pelo contato com as fezes de outros cães.
O calor intenso deste tipo de ambientes favorece também a proliferação de pulgas e carrapatos.
Vai aproveitar um dia na praia com o seu cão?
Mesmo sabendo dos perigos que estes locais apresentam para os seus animais de estimação, nada o impede de saborear um bom dia de praia com eles.
Contando que saiba os cuidados que deve ter, e que fique atento a quaisquer sinais de risco, esta é até uma oportunidade para estreitar os laços com o seu cão e deixar o afeto e a diversão dar cor ao vosso dia.
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